segunda-feira, 5 de abril de 2010

Só um encontro breve

Fui pra facul e adivinha se teve aula? Putz! >.< Mas não foi em vão, resolvi pendências enquanto meus caronas assistiam suas respectivas aulas. Encontrei uma conhecida que não via há tempos. Já se formou, foi surpresa vê-la no campus. E como tava bonita. Pretinho impecável, lindamente maquiada, unhas lindas -- e eu aqui brincando de chicletes Adam's, no roxinho ainda! Unha curtinha e esmalte já começando a lascar. rs Sabe quando você olha pra pessoa e pensa: "Você não é assim porque não quer"? Depois, pausa pra reflexão. E depois de ter me sentido meio sem jeito, fiquei de boa. Afinal, estou tentando fazer por onde. Saudades dela. Nos dávamos bem. Além de bonitona, é inteligente horrores (é assistente de um prof. agora) tem senso de humor ótimo (parecido com o meu) e um coração árabe do tamanho do Maracanã (é assistente voluntária, não ganha um pvto pra estar lá toda segunda). Mas sempre a achei out of my league pra ser minha amiga. Quando eu digo que deixei (e ainda deixo) de viver um monte de coisas... Só por estar maxi fofa... Este é um caso típico e na esteira dele vem dezenas, porque me afastei de muitas pessoas e não me permiti cultivar novas amizades.

Não é culpa dos outros.
Sou eu.
Os outros chegam e eu me afasto, então eles também naturalmente respondem se afastando gradativamente.
Não é fácil pra mim constatar isso. É uma verdade dura de engolir.

Minha vida inteira eu fiz isso, agi desse jeito, em menor ou maior grau. Até os 16 anos é que eu era mais aberta, mais despachada, mais segura de mim e mais à vontade comigo mesma e com meu corpo. Depois disso, a coisa foi se agravando e fui me fechando como uma ostra, cada vez mais. Não posso culpar ninguém, as pessoas, nenhum fator externo. No fundo, no fundo, eu sei.

Mas antes tarde do que nunca. Aos poucos, esse isolamento, o que eu chamo de me trancar da vida, ele vai aos poucos se dissolvendo e me libertando. Taí, um sintoma psicológico da obesidade, afetando seriamente a vida diária, pra quem acha que é "só fechar a boca". É uma doença mesmo e as repercussões vão muito além da saúde física. Na verdade, acho as repercussões psicológicas as mais sérias e as mais difíceis de se lidar. Tem que reprogramar no cérebro, o centro das atitudes e da auto-imagem, uma série de coisas. Isso é terrivelmente mais difícil e doloroso do que uma aula power na academia ou do que perder 1kg.

Fim da sessão divã, vamos em frente!... :)

3 comentários:

  1. Amiga e sabe que isso acontece com todas nós...eu só não me fechei mais pq eu tinha o Noivo ainda na minha adolecencia, pq se não...
    Isso é dificil e pior, a culpa é toda nossa...mais força e luta...só assim vamos ser mesmo felizes...

    e vem cá...vc é linda e inteligente tbm sua boboca

    bjinhosssssssss

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  2. Alessandra6/4/10 19:00

    Olá..eu tb deixo de fazer várias coisas por estar gordinha e entre elas estão, não ir à praia,piscinas, baladinha...diferente de vc tenho váriosss amigos, mas namô que é bom nadinha rsrrs.
    Acho que Freud explica ou qualquer pessoa mm rsrsrrs.
    Bjuxxx e força no laquê sempre.

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  3. Hmmm, que coisa, uma com amore e outra looking for... Curioso, né? Como afeta diferente a vida sentimental pra cada uma de nós...

    Tatha, registrei. Agora volta a fita e repete que uma hora pega... rs Adoreiiiiii seu blog. :)

    Alessandra, se você é a mesma Alessandra que me deixou Clarice no Formspring, amo amo amo. Obrigada! :) E, sim, força no topete, mesmo que seja com laquê e gel! rs

    Beijos pras duas. :)

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