terça-feira, 16 de abril de 2013

Pelas costas...

A gastroplastia inaugurou uma nova modalidade de falar pelas costas: falar bem.
-- Viu como fulana ficou bonita?
-- Ela fez gastroplastia.
-- É, mas deve ter feito mais alguma coisa depois...
-- Ficou super bonita.
-- Era bem, bem gorda.
-- Beeeeeeeeeeeeeeem gorda mesmo.
-- Ficou linda.
Papo de manicure.

A gastroplastia virou mesmo a dieta do século 21. Cai na faca e toca a vida. Quando chega na manicure, é o termômetro fato da massificação do procedimento. Dieta? Reeducação alimentar? Putz, coisa antiga... Hoje só fica refém dos dissabores do engorda-emagrece quem quer.


Mão feita: vermelho energia, Colorama.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Rehab emocional

Depois de passar exatamente um mês sem chocolate, de 28 de fevereiro a 28 de março, tive uma semana negra -- e nada doce, apesar de todo o chocolate que eu devorei.
Como diz a música, de escolha própria escolhi dar um pause na reeducação alimentar. Praticamente sem saladas ou frutas, praticamente só carboidratos com uma proteína do lado, e comendo muito, poucas vezes ao dia -- que é o que a maioria das pessoas faz, anyway, duas refeições ao dia, se tanto.
O bom foi descobrir que é muito chato. Faz falta a variedade da reeducação alimentar, faz falta comer pouco, mas o dia todo, faz falta me sentir bem.

Não me pesei, mas vou fazê-lo hoje.

Outra coisa que eu descobri: comer pra aplacar a fome emocional ou o stress? Também tá deixando de funcionar.
Situações, circunstâncias e problemas não vão mudar porque você come desesperadamente. Não é esse ato de comer que vai fazer qualquer diferença nas situações, circunstâncias e problemas. Outras coisas que você faça podem fazer diferença, mas, definitivamente, não é comer.
Comer pra aplacar a fome emocional ou o stress é uma fuga, uma perda de tempo (precioso), um engodo, um anestésico raso, fajuto. 
E aquela sensação de alívio e calma, como se você tapasse um buraco com a comida, mesmo que só naquela hora, não senti tão fortemente dessa vez. Não rolou o efeito esperado, como esperado.


Vai ver, who knows, começam a operar em mim os efeitos de um rehab emocional que eu nem escolhi, mas ele me achou mesmo assim. Vai ver, who knows, eu subi de nível e nem percebi.
Será? O que eu faço nessa hora? Dou pra mim uma certeza que eu não posso garantir ou o benefício da dúvida que incomoda?
Adoraria ter certeza e dizer que já não era sem tempo. Mas eu não sei que tipo de emoções vão acordar com fome amanhã e nem como eu vou alimentá-las.

#seguevida
Buh-bye.