terça-feira, 28 de setembro de 2010

Feliz


Acabei de chegar. :)
PS: Olha a hora da postagem, senão não vai fazer sentido! rs

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Don't get me wrong


Don't get me wrong
If I come and go like fashion
I might be great tomorrow
But hopeless yesterday
Don't get me wrong
If I fall in the mode of fashion
It might be unbelievable
But let's not say "so long"
It might just be fantastic
Don't get me wrong
- The Pretenders, "Don't get me wrong" (1986)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Happy hour


Nothing in the world is more dangerous than a sincere ignorance and conscientious stupidity.
- Martin Luther King, Jr.

Para o happy hour de sexta: o livro de onde saiu a frase acima e, por que não, um delicioso drink que me parece apropriado. :)



Screwdriver. De world affairs eu entendo um pouco, mas não de cultura etílica. Porém, diz a Wikipedia que a primeira referência a esse drink de nome curioso apareceu numa matéria da Time em 1949: "In the dimly lighted bar of the sleek Park Hotel, Turkish intelligence agents mingle with American engineers and Balkan refugees, drinking the latest Yankee concoction of vodka and orange juice, called a 'screwdriver.'" E por que caracos uma bebida se chamaria "chave de fenda"? "Created in the early 1950s by American engineers working in the Middle East oil fields, who surreptitiously added vodka to small cans of orange juice. Where did the name come from? They stirred the mixtures with their screwdrivers." Ewww. rs

Como não bebo vodca, meu screwdriver é praticamente um refri com um toque etílico, muito light, já tô chamando de Fanta Laranja de Gente Grande. rs Em vez de vodca, uso Smirnoff Ice e um suco de laranja light -- sem conservantes e sem açúcar, por favor. Meio a meio, por motivos óbvios -- duas partes de suco ficaria sem graça. Mas dá pra tomar muito. E é um refresco que só! Mata a sede que é uma loucura, relaxa na medida certa e ainda por cima a poderosa glicose da laranja dá um up de açúcar pra contrabalançar os efeitos do álcool, que já é mínimo na Smirnoff Ice. Delícia! :)

Don't drink and drive, don't drive and text, don't fvck and run.
Have a nice weekend.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ironia pouca...

Ironia pouca é bobagem. Como eu não percebi que criei um montão de expectativas sobre mim mesma ontem, em vez de zero? Hello? >_< Bonito... Aprende, agora!

#epicfail

Não foi nada, nada bonito ontem, mas não vou entrar em detalhes. Aliás, melhor eu não entrar mais em detalhe algum do gênero "I'm a mess" daqui pra frente, porque não é muito produtivo. Só deixa as pessoas preocupadas desnecessariamente sobre essa perfeita estranha que sou eu -- só mais um blog no infinito oceano dos blogs. Pra quê? Não tem cabimento e não é justo. É também pouco relevante dado o propósito principal desse blog. Dentro dele, já falei tudo o que era importante (e além) no épico post "Minha história". Não interessa eu continuar fazendo aqui pós-escritos dramatiques-tragiques mimimi àquele post.

Ademais, eu tive um momento de iluminação óbvia ontem. Sim, explico: iluminação óbvia é aquela constatação a que você chega pela enésima vez, só que ela te atinge com uma força de indubitável clareza que não deixa mais qualquer sombra de dúvida. Não existe mais "pode ser", "é possível" ou "talvez". A dúvida acabou quanto a essa constatação. E isso vai ter que ser a primeira coisa que eu vou dizer pra um terapeuta quando eu chegar lá. Porque agora também não tem mais como negar o fato de que eu preciso de um. AGORA, EU SEI QUAL É O MEU PROBLEMA E SEI QUE, SOZINHA, NÃO CONSEGUI SAIR DELE -- VIDE ÚLTIMOS 15 ANOS, É PROVA SUFICIENTE.

Sim, agora, sim, uma boa terapia faz sentido e é bem-vinda. Porque pagar terapeuta esperando que ele te diga qual é o seu problema nuclear ou que ele te ajude a descobri-lo pra só depois vocês estudarem as melhores formas de sair dele pode acabar terrivelmente mal e com piora avassaladora. Disso, também não tenho mais a menor dúvida -- de novo, vide últimos 15 anos, terapia on and off, só decepção, avanços infinitesimais, chuva no molhado, chavões, frases feitas, etc etc, prova suficiente. Isso sem contar os gerundismos, a falta de refino e o quanto eu senti minha inteligência subestimada. Não é porque eu tô sofrendo e tô no chão que eu fiquei acéfala ou deixei de ser eu mesma com uma personalidade, defeitos e qualidades. Não me trata como uma imbecil, entende? >_>

E o que eu tô chamando de problema nuclear é simplesmente aquele do qual todos os outros nascem, como galhos de uma árvore. É aquele ponto na linha do tempo da sua vida que você circula em vermelho sem a menor sombra de dúvida. É aquele que você não hesitaria em circular se te pedissem pra marcar só um, o pior momento dentre tantos que você achava que fossem igualmente devastadores ou tanto quanto ou muito perto. Ledo engano! Depois do momento de iluminação óbvia de ontem, meu problema nuclear me saltou aos olhos como uma aparição. Em 15 anos, ele, como uma árvore, ganhou proporções gigantescas. Ramificou-se em vários outros problemas, como uma árvore com muitos e muitos galhos e folhas. Ficou, portanto, quase oculto por todos os galhos ou, muito sabiamente, quieto debaixo da própria sombra. Essa árvore, ramificando ao longo dos anos, só me distraindo com seus galhos, os problemas menos importantes e adjacentes, foi se alimentando de mim, da substância da minha vida, no silêncio e na própria sombra. É uma imagem incrivelmente poderosa.

#epicwin

Acho que eu cheguei numa espécie de ground zero. Eu sei aonde eu me encontro agora. Sou eu, beeeeeem pequena, mas com uma visão muito clara: estou frente a frente com meu problema nuclear.

What happens now? I have no idea. Eu é que não vou fazer nenhum movimento brusco. Mas nada pode tirar a clarividência desse momento. E precisava ser escrito. Isso me deu uma sensação diferente, eu nem sei como nomear. Um rio de desespero ficou na noite de ontem. E hoje eu acordei... Não sei... Talvez, até, um pouco mais forte. Talvez seja a calma de saber, pela primeira vez em 15 anos, aonde eu estou. Eu estou bem na frente do monstro e, incrível, ele não me assusta. Talvez a ausência de desespero venha justamente dessa imagem, da possibilidade inédita pra mim de conseguir enxergar, pela primeira vez, que eu e a árvore somos duas coisas diferentes, somos dois distintos. Eu e esse mal tão grande que me comia de dentro pra fora NÃO SOMOS UMA MESMA SUBSTÂNCIA. E agora eu posso lutar contra isso que quase me comeu viva. Como, com que armas e quanto tempo vai levar essa batalha, eu não posso saber ou dizer.

Eu vou ficar em pé, por enquanto, desfrutando do alívio que é a ausência de desespero. Eu preciso disso. Meu peito não sabe o que é um alívio faz tempo.


Elvis Presley - Amazing grace

Quase me esqueci de acrescentar isso: acho que foi uma coincidência eu ter assistido a esse filme ontem, também, antes de apagar. Justo esse. Não poderia ter sido qualquer outro? Sim, mas foi esse: The Butterfly Effect.

Nunca me interessei por assistir a esse filme particularmente, mas tava olhando a programação dos canais Telecine e foi o único que me chamou a atenção. Se fosse chato ou se eu não gostasse nos primeiros minutos, teria mudado de canal pra ver a Gimenez ou o tio Ronnie. Mas achei interessante e fiquei até o final.


Efeito Borboleta (trailer)

"Algumas pessoas querem esquecer o passado, outras querem mudá-lo". Imagina poder mudar o passado apenas lendo o seu diário? rs Não é uma idéia muito louca -- nem muito original. Eu mesma já li meus primeiros diários em busca de pistas sobre mim mesma. A memória da gente arquiva muita coisa com o passar do tempo ou simplesmente esquece, deleta algumas memórias pra dar lugar pra outras novas. A leitura de um diário pode trazer coisas importantes de volta à superfície... Eu lia em busca de respostas pra perguntas do tipo: "Onde eu errei? Em que momento eu fiz minha primeira escolha errada? Onde eu poderia ter feito diferente que foi determinante no meu futuro"? Eu não achei essas respostas.

Fiquei admirada de ver como eu era ciumenta, possessiva, briguenta e muito, mas muito passional quando criança. Eu ri horrores no início da leitura, das coisas que eu registrei. Depois me admirei com palavras bem fortes que eu já conhecia -- e não lembrava, o que me chocou um pouco. Não exatamente potty mouth, isso também, mas um jeito de falar que não bate muito com idade de vestidinho frufru, sabe? Achei criança no conteúdo, mas muito adulta na expressão. Depois fui ficando horrorizada com a repetição do que se passava, ao descobrir que aquilo era meu modus operandi, o comportamento. "Que horror, essa menina não tem mãe"? Imagina, disse isso sobre mim mesma. ¬_¬ Fecha parênteses e de volta ao filme...

O que eu achei interessante é que pra cada momento no passado que o personagem do Kutcher voltava, fazia tal e tal coisa diferente e a vida dele terminava de um jeito. Mas o mais curioso é que, mesmo com a possibilidade e o poder de mudar o passado, ainda assim, sempre tinha algo desagradável no futuro esperando por ele como conseqüência das escolhas que ele fez. Então, imagina: você volta, faz diferente e mesmo assim fica uma merd4? De que valeria poder voltar? ¬_¬


Bom, o fim do filme explica. Ironia pouca é bobagem -- again. Pro cara se dar bem e pra todos ao seu redor não sofrerem as conseqüências nefastas das escolhas que ele faz (daí o efeito borboleta do título), ele é obrigado a mudar o passado fazendo a ÚNICA ESCOLHA que JAMAIS FARIA se tivesse escolha. o.O Eu sei, como assim, right? Mas é assim mesmo, tem que ver o filme. :) "Tudo vai terminar no início"... Recomendo. Várias cenas de violência, thriller psicológico, mas vale a pena.


Butterfly Effect, The
USA 2004 109:56
Conturbado com traumas de sua infância, Evan (Ashton Kutcher) descobre um jeito de voltar ao passado para tentar consertar sua vida atual. Em cada retorno, ele descobre um presente cada vez mais assustador.

Lu & Ju: vocês duas, párem com isso já e vão almoçar already, at once, sim and please. Nous sommes entendus, d'accord?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Shower me with normal


Tem aula hoje. Então, se eu não quiser faltar (e eu não quero), eu vou ter que, obrigatoriamente:
  1. depilar -- o rosto, não é mais buço e sobrancelha, como toda mulher (normal, que não tem SOP/PCOS) o.O >_< >_< >_< >_< o.O
  2. fazer as unhas -- ou as pessoas notarão que estou com o mesmo esmalte de 15 dias atrás and it shows and it blows >_<
  3. ônibus, metrô, ônibus, 90 minutos dessa lenga-lenga
  4. sentar na sala de aula por 3h sem intervalo, ok
  5. ônibus, metrô, ônibus, mais 90 minutos
  6. chegar em casa depois da meia-noite
É uma lista curta e fácil. Qualquer um faz isso com o pé nas costas. Vamos ver. E olha como algo tão simples como assistir a uma única aula consome SEIS HORAS. Ai, Senhor, como eu detesto essa cidade. Seria tão bom arrumar um emprego bem longe daqui quando estiver em condições, não? Ah, como eu gostaria de poder sair daqui!

Expectativas até o momento: zero. (Vide post de ontem pra entender.) E tudo bem. Por causa disso, estou bem menos ansiosa hoje. Tá um sol escaldante lá fora, o que já é quase detestável pra mim, mas não está me incomodando muito. O que tá bom mesmo é não ter tido coração disparado ou suores nervosíssimos e toda aquela porcaria sem ar que antecede a simples idéia de botar meu nariz pra fora. Eu já sei que eu vou ter que sair porque já combinei assim comigo, porque quero. E, mesmo assim, não aconteceu nada do descrito acima -- yeah.

Para o banho e avante.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Expectativas

No momento em que você cria uma expectativa ou parte numa busca, está correndo o risco tremendo do desapontamento. Os budistas estavam certos: a única maneira de não sofrer nessa vida é o total desapego. Não se apegar a nada, ninguém, nem mesmo às suas próprias expectativas. Foi nessa que eu errei dessa vez. Eu me apeguei. Não a ninguém. Mas, antes, às minhas próprias expectativas.

As nossas expectativas são nossas, não têm absolutamente nada a ver com as pessoas, por mais que elas também tenham cometido seus impropérios e desgalanteios pra com a gente. No fim, não são essas coisas que machucam, mas a nossa própria decepção com nós mesmos, aquela hora que a gente pára e pergunta a si mesmo: "Mas, catso, por que eu esperei tal coisa de tal pessoal"? A expectativa fod3 tudo. O único jeito de ser feliz é não esperar absolutamente nada. Assim, quando os ventos bons te sopram na cara, você simplesmente sorri feliz e agradece, livre de todo e qualquer aborrecimento ou decepção e, principalmente, de sofrimento, da porcaria da dor. Por que nós fazemos isso? Por que nós criamos tantas expectativas?

Pronto. Racionalmente, já desvendei esse segredo. (Malditas coisas que ninguém te conta e você tem que descobrir da pior forma possível...) Agora, só me falta, emocionalmente, colocar em prática. COMO SE VIVE SEM NENHUMA EXPECTATIVA? Como um flaneur em Paris, a rodopiar de um café a outro? Como um São Francisco, desapegado e conversando com os pombos? COMO?

There are too many assholes in the world to create any expectations.

Amanhã, vou fazer esse exercício: tentar não criar absolutamente NENHUMA expectativa. Vou contar quantas coisas eu esperei, por que e de quem, incluindo de mim mesma. Sim, vou fazer exatamente isso, só de curiosidade. Só pra ver, ao fim do dia, que conta isso vai dar. Na ponta do lápis.


Lu Russa: eu almoço com você tão logo esteja um ser humano agradável de se estar ao redor. Vamos num restaurante metido a besta.
Juliana: não tem condição e nem coerência pra conversar. Se e quando eu consigo alguma coisa, é assim, escrevendo. E olhe lá. Mas só de ter pensado em mim, aquela hora da noite, com tanta coisa boa pra pensar, nossa, já fez um bem, já cumpriu o seu papel.
Aline: yes, my heart will go on, que nem no Titanic.
Tati: I know. And it's ok. <3
A todo mundo que comentou (^ quarteto em sol ^ também) e eu li (estou lendo aos poucos), obrigada, de coração. Não é a minha resposta que interessa. É vocês saberem que perderam alguns momentos das suas vidas pra fazer um bem a alguém que poderá, ou não, retribuir esse bem. Mas a recompensa de vocês não depende, em nada, de mim. Chegará a vocês, se é que já não chegou, aí mesmo, dentro de vocês, aquele sentir-se bem. De um jeito ou de outro, o bem viaja e chega aonde precisa chegar. E justo eu não saberia disso? Pois do pouco que eu sei, disso, eu sei. ;)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nouvelle Vague, Chanel

Quem não tem Chanel...

...faz assim. :)

Pier (Impala) + Sereia (Impala) + Platino (Risqué) + Sereia (Impala) = Nouvelle Vague (Chanel)

É isso mesmo, 4 camadas de esmalte. Contando com a base e o brilho, vocês estão vendo 6 camadas. rs A fórmula mágica do sucesso aprendi com o Unha Bonita.

Falei que tava escandalosamente grande, né? Olha! Até parece que eu tenho a mão magra e longilínea. Pura ilusão de ótica. rs

Essa semana ainda não fui à manicure -- e nem a lugar algum, só saí um dia de casa... :'( Mas hoje eu vou tentar de novo... Só de escrever isso eu já fico num estado de bate coração daquele jeito. É um medo tão grande, uma necessidade de ficar aqui dentro... :/

Vocês sabiam que um vidro de esmalte Chanel custa quase R$ 100,00? Pois eu não sabia... o.O

Sabe o que eu gostaria de fazer? Isso aqui, ó...


Não é lindo? :D Notem que é uma francesinha noire e o esmalte principal é um glitter transparente bem discreto. Não tenho nem noção de que esmalte seria esse ou se existe algum nacional parecido. Nunca vi um glitter desse tipo. Todos os que eu já vi por aí são bem carnavalescos e intensos. Esse, não. Achei essa combinação tão bonita. Delicada (a transparência), forte (o preto), com um toque de cor (o glitter discretíssimo).

Tá bem óbvio, então, por que eu gostei, não? ;) Mas o strass, eu dispensaria. Muito teen. rs

Se eu conseguir sair mais tarde, vou tentar fazer algo pra me agradar, nem que seja um sorvete, qualquer coisa pra me deixar feliz e eu me punir menos tá valendo. Não é só medo e uma necessidade absurda de auto-preservação, é também muita, muita auto-punição em conseqüência de rejeições recentes. Dá nisso, dá nessa combinação. Eu não só preciso me manter em casa pra me proteger, como também fico achando que não mereço absolutamente nada.

É um absurdo. E por acaso médico algum no mundo conserta isso? Não creio. Médico pra mim é: onde dói, o remédio é esse, é pá-pum. Agora esse tipo de coisa, pessoa alguma no mundo conserta. Ou vocês acham que eu nunca fiz terapia na vida? Já... Mas é claro que já.

E AQUI ESTOU EU.

Se alguém me desse uma nota de 50 reais e dissesse pra mim "você tem duas opções, ou rasga essa nota ou vai fazer terapia", eu rasgaria uma nota de 50 reais sem pestanejar. Se me dessem cinco notas de 100 e fizessem a mesma pergunta, talvez eu mudasse de idéia.

Me fiz entender? Exceções à regra, eu não acredito mais em profissionais bonzinhos, camaradas, baratinhos, que querem te ajudar, que te abraçam, que sorriem. O custo -- do tempo perdido, do desapontamento indescritível e da grana jogada fora com o acúmulo de incontáveis sessões inúteis -- acaba sendo muito alto. Essas pessoas lucram é no acúmulo de gente, entende? É assim que eles ganham dinheiro. Não é do interesse deles que você fique bem. Eles precisam de você, ponto. Por cinquentinha a sessão, precisam ter 500 mil pacientes. E você nunca mais sai de lá. É um lugar comum atrás do outro. >_<

Fato: não tenho grana pra bancar profissional de 500 paus a sessão. Se tivesse, já tava lá pra fazer um test drive. Agora, e até prova em contrário, só acredito na possibilidade de ajuda efetiva com três dígitos. Abaixo disso, já conheço -- e deu no que deu.

Eu disse exceções à regra, certo? Certo. Essa é a minha experiência e nada mais.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um ano


1 Ano
09/09/2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Realisticamente falando...

É... A coisa tá feia, bem feia pro meu lado. Se eu não me mexer e rápido, daqui a pouco vai ser como se eu nem existisse. É como se eu não estivesse aqui.

Outro dia, no entanto, estava procurando uma imagem e caí por acaso no blog de uma anoréxica. Não fiquei com pena dela. O que aconteceu foi que, passeando pelas páginas, enquanto a barra de rolagem descia pelas imagens e meus olhos percorriam as palavras e cores a esmo, eu senti a dor dela.

Irônico, não?
Achei.

É muita dor. Que m3rda. Você vê que ali é o espaço dela, é o único lugar pra onde ela corre, talvez ali ela se sinta segura, corre pra lá e durante aquele tempo que ela tá ali, escrevendo e comunicando as suas imagens ao mundo, talvez só ali ela se sinta bem e talvez consiga existir com um pouco menos de dor.

Eu tenho procurado existir com um pouco menos de dor também. Não tem pra onde correr ou com quem contar, fato. Sou eu e o meu computador, então tá, beleza.

Eu vou falar um monte dessa coisa de computador logo, logo. Desabafo-monstro. Ou quem sabe eu calo a minha boca grande, I don't fvcking know at this point what matters or what makes any difference. Mas isso aqui também pode ser um mundinho bem inho, outro fato. Claro que não tô falando de ninguém daqui, óbvio. Tô falando de pvtaria, um tal de usar gente, sabe? Usar pessoas só porque você não vê, não tá na sua frente? Usar na maior cara de peroba do planeta?

Que nojo.

Bye. Você não é meu Wolverine. Loser.

Amanhã vou ligar pro meu convênio e pedir o livrinho que tem os médicos. O que tenho aqui já virou relíquia, velho demais. E eu quero tudo novo. E vou marcar consultas com dúzias -- eu pago, certo? E vai ser assim: quem me atender melhor, leva. De imbromation já enchi o saco também.

PS: anteontem (6/9), na véspera do feriado, briga épica avec mother. A mais épica. >_< Agora é observar a evolução dos fatos... o.O
PPS: se eu fizer a unha mais tarde, eu posto fotinho, tá? Tá gigante a minha unha. No momento, tô deixando assim porque tô considerando a coisa mais forte em mim. Sim, eu acabei de dizer isso mesmo.
PPPS: eu li alguns comentários, não todos, alguns. Eu vou ler todos. Mas não tô muito firme ainda pra tal. Quaisquer que sejam eles, qualquer que seja o teor, nem se trata disso. Eu tô é com muito medo de gente mesmo. A própria idéia já me apavora.

I'll get better.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Não-vida

A comida voltou a ser minha melhor amiga.
Os sintomas da SOP nunca se manifestaram de maneira tão cruel na minha aparência.
Tornou-se difícil pra mim sair de casa.
Faltei na faculdade metade de maio. Reprovei em nem sei quantas matérias -- ainda não tive coragem de olhar.
Perdi a colação de grau da minha turma.
Perdi a festa de formatura da minha turma.
Julho inteiro, férias, não saí de casa.
Agosto inteiro, fim de férias, idem.
Nos últimos dois meses, devo ter saído de casa um total de 10 vezes, no máximo, porque era extremamente necessário. E sempre à noite. Nunca, jamais de dia. Não quero que ninguém me veja, que olhem pra mim.
A comida voltou a ser minha melhor amiga.
E o círculo vicioso se fecha.

Eu conheço esse círculo. Mas nunca, nunca antes, ele teve tanto poder.
Eu já saí dele outras vezes. Mas... Não desse jeito, não nessas condições. E eu tô cansada.
Quero jogar a toalha e nascer de novo, sabe? Queria um botão de reiniciar no corpo. Apaga tudo e começa de novo? Me leva de volta pra ANTES de eu ter essa porra de doença sem cura, sem causa certa, sem tratamento eficaz que não foda com outras partes do corpo/da saúde?

Eu só preciso de um dia bom pra eu poder chegar até um endocrino. Quem sabe esse um dia me salva. Quem sabe esse não será meu último endocrino. Alguém em quem eu realmente possa confiar, alguém que me diga que VAI TER JEITO. Porque, caralho, não agüento mais.

Isso não é vida.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pode uma espiadinha?


Olha que louca, dando uma espiadinha no meu próprio blog. Sim, ladies and gents, nós vamos achar o caminho de volta! Just follow the yellow brick road, right? ;) Enquanto isso, vou atualizar a barrinha de peso com algumas pesagens recentes. Sinto dizer, engordei (que óbvio), mas a regra aqui é, sempre foi e sempre será uma só: keeping it real. Foi um hiato de mais de dois meses, eu sei, mas HERE COMES THE SUN, LITTLE DARLING! Here comes the sun and I say, it's alright. :) Bem-vindo, setembro!